O longa de animação A Princesa e o Sapo concorre a 3 prêmios

segunda-feira, 1 de março de 2010 14:46

Por Luisa Telles

Foto: Disney

O longa-metragem de animação, "A Princesa e o Sapo", narra a história da primeira princesa negra da Disney, Tiana, que foge à regra das princesas bem nascidas à espera do príncipe. A história se passa na década de 1920 e Tiana, nascida no subúrbio de New Orleans, berço do jazz, é filha de um operário e uma costureira que trabalha para uma rica família da cidade.

Com a morte de seu pai, Tiana promete a si mesma abrir o restaurante com o qual seu pai sonhava e começa a trabalhar duro e juntar dinheiro para se tornar chef em seu próprio empreendimento. A jovem acredita que sonhar e trabalhar duro vão fazer com que seu sonho se realize. Ela busca conseguir seu objetivo independentemente da ajuda de alguém.

Enquanto Tiana trabalha duro como garçonete, sua amiga Charlotte - filha do homem rico para quem a mãe de Tiana costurava - sonha em se casar com um príncipe. É então que o príncipe boêmio Naveen chega à cidade, mas só quer saber de tocar jazz e andar pelos bares. Um detalhe interessante é que, além de boêmio, o príncipe não tem um tostão, é um príncipe falido.

Charlotte e seu pai organizam, então, um baile em sua casa e o convidam, mas o príncipe cai na conversa de um feiticeiro de vudu e é transformado em um sapo. Na tentativa de ajudá-lo, Tiana o beija e acaba se transformando em uma sapa.

A partir disso, o enredo se desenrola com o casal de sapos saltando pelos pântanos do estado da Louisiana e pelas mangens do rio Mississipi, em companhia do vagalume Ray - que lembra o Grilo Falante, de Pinóquio - e do jacaré trompetista Louis, cujos solos são dublados pelo jazzista Terrence Blanchard. O quarteto vai em busca da feiticeira do bem que pode desfazer o feitiço e transformar Tiana e Naveen em humanos novamente.

O longa-metragem inova com a princesa negra, o que podia ter acontecido antes, e é feito à mão, em 2-D, nos moldes tradicionais da animação, ao contrário dos novos e modernos desenhos e dos filmes em 3-D que estão sendo lançados. A animação não foge à tradição da Disney de mostrar pessoas com bons sentimentos e caráter, magia, os desejos que se realizam e as músicas que sempre fazem sucesso.

O filme tem direção de Ron Clements e John Musker, de "Alladin", "A Pequena Sereia" e "Hércules", e estará concorrendo ao Oscar desse ano nas categorias Melhor Longa de Animação e a Melhor Canção Original com duas músicas: "Almost There" e "Down in New Orleans"

3 comentários:

Bia disse...

Correções:
1. não tem espaço depois do hífen: longa-metragem.
2. jazz, vudu, rio: caixa baixa
3. vagalume, uma palavra só
4. frase esquisita, truncada: "- que parece uma nova versão do "grilo-consciência-falant" e de Pinnocchio -". Além disso, ou bem o vagalume do filme é uma versão do Grilo Falante ou do Pinóquio (grafar assim, na versão aportuguesada). São personagens bem diferentes,m certo?
5. Pára-erros - não usar aspas para as categorias do Oscar; só grafá-las em caixa alta: Melhor Direção, Melhor Filme

7 de março de 2010 às 05:42
Gabriela Borini disse...

itens 1, 2, 3 e 5 arrumados.

7 de março de 2010 às 06:54
Luísa disse...

item 4 também, erra erro de digitação e ficou confuso

18 de março de 2010 às 07:29

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