Mais que original
Por Rafael Roncato
Foto: Site CineGeek.com
O que falar de "Cães de Aluguel"? "Pulp Fiction"? "Jackie Brown", "Kill Bill" e "Grindhouse"? Bom, todos ótimos filmes do grande diretor Quentin Tarantino. Entre eles quase não há ligação perfeita, mas em um filme específico pode-se encontrar elementos de todos os filmes anteriores: "Bastardos Inglórios", a refinada colcha de retalhos do diretor.
Pegue a violência de um, a loira vingativa de outro, um pouco de clássico reinventado e cenas pesadas e nojentas: isso é o filme mais recente de Tarantino, com oito indicações ao Oscar 2010, entre elas a de Melhor Filme e Melhor Diretor. Sempre que vou ao cinema com a expectativa nas alturas saio um pouco decepcionado, entretanto isso não passou nem perto depois desse filme. A vontade de ficar na sala e gritar “roda de novo” era imensa, fazia tempo que não via um filme tão original com altíssima qualidade.
Quer mais originalidade que isso: durante o Holocausto, soldados judeus americanos vão à França ocupada para escalpelar e acabar com os “malditos” nazistas. Imagine mais, entre eles Brad Pitt com um sotaque ianque mais do que caipira tentando se passar por um italiano e, numa história paralela, a vingança de uma garota que viu sua família ser dizimada por um caçador de judeus. É muita loucura e brilhantismo em um só filme. Por falar em brilhantismo, Christoph Waltz, indicado para Melhor Ator Coadjuvante, nos deixa de boca aberta com o papel do temido caçador de judeus Hanz Landa.
As longas cenas de diálogos são interessantíssimas e muito bem conhecidas no mundo de Tarantino; da mais pura violência ao humor escrachado, "Bastardos Inglórios" é um produto inteligente e bem produzido. Com certeza algum Oscar deve levar, é só esperar para ver.
Pegue a violência de um, a loira vingativa de outro, um pouco de clássico reinventado e cenas pesadas e nojentas: isso é o filme mais recente de Tarantino, com oito indicações ao Oscar 2010, entre elas a de Melhor Filme e Melhor Diretor. Sempre que vou ao cinema com a expectativa nas alturas saio um pouco decepcionado, entretanto isso não passou nem perto depois desse filme. A vontade de ficar na sala e gritar “roda de novo” era imensa, fazia tempo que não via um filme tão original com altíssima qualidade.
Quer mais originalidade que isso: durante o Holocausto, soldados judeus americanos vão à França ocupada para escalpelar e acabar com os “malditos” nazistas. Imagine mais, entre eles Brad Pitt com um sotaque ianque mais do que caipira tentando se passar por um italiano e, numa história paralela, a vingança de uma garota que viu sua família ser dizimada por um caçador de judeus. É muita loucura e brilhantismo em um só filme. Por falar em brilhantismo, Christoph Waltz, indicado para Melhor Ator Coadjuvante, nos deixa de boca aberta com o papel do temido caçador de judeus Hanz Landa.
As longas cenas de diálogos são interessantíssimas e muito bem conhecidas no mundo de Tarantino; da mais pura violência ao humor escrachado, "Bastardos Inglórios" é um produto inteligente e bem produzido. Com certeza algum Oscar deve levar, é só esperar para ver.
1 comentários:
Rafael, o texto está bem OK; mas tenho alguma sugestões de pontuação:
Pegue a violência de um, a loira vingativa de outro, um pouco de clássico reinventado e cenas pesadas e nojentas:[dois pontos] Isso é o filme mais recente de Tarantino, com oito indicações ao Oscar 2010, entre elas a de melhor filme e melhor diretor. Sempre que vou ao cinema com a expectativa nas alturas saio um pouco decepcionado, entretanto isso não passou nem perto depois desse filme. A vontade de ficar na sala e gritar “roda de novo” era imensa. Fazia tempo que não via um filme tão original com altíssima qualidade.
Aqui está truncado; falta algo, não?
Por falar em brilhantismo, Christoph Waltz, indicado para melhor ator coadjuvante, nos deixar boquiabertos com sua atuação como o temido caçador de judeus, impressionante.
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